Caixa amplia prazo para financiamento do Minha Casa Minha Vida

A Caixa Econômica Federal (CEF) ampliou o prazo para financiamento imobiliário do programa Minha Casa Minha Vida para 35 anos. Antes, o limite era de 30 anos.

A medida, que segue a Lei 14.438/22, deve beneficiar famílias com renda de até R$ 8 mil, que poderão diluir o valor das parcelas do imóvel ao longo do tempo, gerando uma redução de 5,0% a 7,5 % no valor da prestação.

A CAIXA segue como principal agente financeiro do CVA, sendo responsável por 99,99% da aplicação dos recursos e com orçamento estimado em R$ 68 bilhões para 2022. A ação estimulará o setor com a produção de novos empreendimentos no segmento e aumento nas contratações.

Medidas de incentivo

A nova opção soma-se às demais medidas de incentivo aprovadas pelo Conselho Curador do FGTS (CCFGTS) em julho deste ano, que devem ampliar em cerca de 20% a contratação de crédito no segmento de Habitação Popular.

Houve ampliação da faixa de renda familiar para o Programa Minha Casa Minha Vida com Recursos FGTS, bem como diminuição de taxas de juros.

O limite de renda familiar para o Grupo 2 passou de R$ 4 mil para R$ 4,4 mil e houve aumento de subsídio. O Grupo 3 passou de R$ 7 mil para R$ 8 mil. Em março deste ano, o Grupo 1 já havia sido reajustado de R$ 2 mil para R$ 2,4 mil.

Simulação do aumento da capacidade de pagamento

A migração de faixas de renda possibilitou o acesso a taxas mais atrativas e maior capacidade de pagamento.

Conforme exemplo abaixo, considerando um financiamento de R$ 97 mil, uma família com renda de R$ 2,7 mil tem acesso, desde 20 de julho, a uma taxa de juros de 5,25% (antes seria de 6%). Com o prazo de 35 anos, agora tem a possibilidade de reduzir R$ 100,00 na sua prestação mensal ou ampliar o valor do financiamento para até R$ 110 mil, gerando R$ 13 mil a mais de financiamento.

Linha FGTS Pró-Cotista

Em julho, também houve redução das taxas de juros no Pró-Cotista, programa destinado a quem não tem acesso ao Minha Casa Minha Vida

As taxas partem de TR + 7,66% a.a. para imóveis de até R$ 350 mil, representando uma redução de 1 p.p.

Para imóveis com valor de avaliação acima de R$ 350 mil, limitado ao teto do Sistema Financeiro Habitacional, que é de R$ 1,5 milhão, a taxa foi ajustada para TR + 8,16% a.a., o que representa 0,5% de redução.

Além da redução de taxas, a quota de financiamento na linha pró-cotista foi ampliada para até 80% do valor de avaliação do imóvel.