Categoria BenefíciosFGTS

Entenda tudo sobre o Saque-Aniversário do FGTS: Regras e considerações

O Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), criado para proteger o trabalhador demitido sem justa causa, oferece a opção do saque-aniversário desde 2019, mas antes de aderir, é crucial conhecer as regras para evitar problemas em situações de demissão. Aqui estão os principais pontos que você precisa saber sobre seus direitos.

Como Funciona o Saque-Aniversário

Ao optar pelo saque-aniversário, o trabalhador pode resgatar anualmente parte do valor depositado no FGTS, no mês de aniversário ou até três meses depois. No entanto, ao escolher essa modalidade, perde-se o direito ao saque-rescisão, que permite retirar todo o valor em caso de demissão sem justa causa. Essa opção fica ativa até que o trabalhador solicite a mudança, sujeito a um período de carência de 25 meses.

Mudanças Propostas e Em Tramitação

O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, sugeriu a possibilidade de permitir o saque rescisório para quem adere ao saque-aniversário. Um projeto de lei do senador Paulo Paim busca viabilizar essa mudança, atualmente em análise.

Regras para Receber o Saque-Aniversário do FGTS

Os valores do saque-aniversário variam conforme o saldo do FGTS do trabalhador. Aqui estão as faixas de saldo, alíquotas e parcelas adicionais:

  • De R$ 00,01 até R$ 500: 50% com parcela adicional de R$ 0
  • De R$ 500,01 até R$ 1.000: 40% com parcela adicional de R$ 50
  • De R$ 1.000,01 até R$ 5.000: 30% com parcela adicional de R$ 150
  • De R$ 5.000,01 até R$ 10.000: 20% com parcela adicional de R$ 650
  • De R$ 10.000,01 até R$ 15.000: 15% com parcela adicional de R$ 1.150
  • De R$ 15.000,01 até R$ 20.000: 10% com parcela adicional de R$ 1.900
  • Acima de R$ 20.000,00: 5% com parcela adicional de R$ 2.900

Vale a Pena Optar pelo Saque-Aniversário?

É fundamental avaliar cuidadosamente os riscos e benefícios antes de decidir pela adesão ao saque-aniversário, levando em consideração possíveis mudanças nas regras e o período de carência entre as modalidades. Essa escolha pode afetar diretamente a capacidade de resgatar o FGTS integralmente em caso de demissão sem justa causa, o que pode representar um cenário desfavorável após a perda do emprego.