Aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) que recebem até um salário mínimo começam a receber a primeira parcela do benefício, agora corrigido com o novo piso nacional de R$ 1.412. Esse valor representa um aumento de 6,97% em relação ao mínimo de 2023, que era de R$ 1.320.
Os depósitos dos benefícios da folha de janeiro, já ajustados com o reajuste, serão feitos até 7 de fevereiro para aqueles que recebem um salário mínimo. Beneficiários com renda mensal acima do piso nacional terão seus pagamentos creditados de 1º a 7 de fevereiro.
Atualmente, 27,3 milhões de pessoas no Brasil recebem até um salário mínimo, enquanto 12 milhões ganham acima desse valor. O aumento também impacta outros benefícios, como seguro-desemprego, abono salarial PIS/Pasep e BCP (Benefício da Prestação Continuada).
O reajuste segue a nova regra de valorização aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada em agosto. Essa fórmula considera dois fatores: o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) de 2022, que atingiu 3%, e o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), acumulado por 12 meses até novembro, fechando em 3,85%.
Com essa política, o governo visa preservar o poder aquisitivo do salário mínimo e, em caso de crescimento econômico, aumentá-lo. Sem essa nova política de valorização, o salário mínimo teria de ser reajustado apenas pela inflação, conforme estabelecido pela Constituição Federal, resultando em um valor de R$ 1.370.
Segue abaixo a tabela com os últimos reajustes do salário mínimo:
- 2024 – R$ 1.412 (6,97%)
- 2023 – R$ 1.320 (8,91%)
- 2022 – R$ 1.212 (10,04%)
- 2021 – R$ 1.100 (5,2%)
- 2020 – R$ 1.045 (4,7%)
- 2019 – R$ 998 (4,6%)
- 2018 – R$ 954 (1,8%)
- 2017 – R$ 937 (6,48%)
- 2016 – R$ 880 (11,6%)
Aposentados e pensionistas do INSS que recebem mais de um salário mínimo devem ter um aumento de 3,71% em seus benefícios em 2024. Este reajuste também se aplica aos beneficiários do INSS por incapacidade.
Para consultar os valores, os segurados podem acessar o site Meu INSS pela internet ou pelo aplicativo. Aqueles sem acesso online podem realizar a consulta ligando para a Central 135, garantindo facilidade e comodidade aos beneficiários.