INSS realiza revisão prévia e corta benefícios em ação de Pente-Fino

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) iniciou uma revisão prévia nos benefícios, como uma etapa preparatória para o pente-fino programado para começar em agosto. Até o momento, 57.700 benefícios foram suspensos ou cessados, sendo 37.325 encerrados definitivamente e 20.375 suspensos temporariamente, com possibilidade de reintegração após análise de possíveis irregularidades. Essas medidas iniciais já resultaram em uma economia de R$ 750,85 milhões, evitando pagamentos indevidos.

Meta do Pente-Fino do INSS

O pente-fino, que terá início em breve, visa revisar aproximadamente 800 mil benefícios. De acordo com o Ministro da Previdência, Carlos Lupi, os beneficiários serão convocados para uma nova perícia médica para comprovar a necessidade dos recursos recebidos. A ação tem o objetivo de economizar bilhões de reais, contribuindo para o planejamento orçamentário de 2025.

Impacto na Economia Governamental

Durante uma reunião recente com o presidente Lula e o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, foi enfatizada a importância da revisão dos benefícios para a economia governamental. A expectativa é que a revisão resulte em uma economia de cerca de R$ 25,9 bilhões para o próximo ano, afetando auxílios-doença, aposentadorias por invalidez e o Benefício de Prestação Continuada (BPC). Além de buscar a economia, a iniciativa visa assegurar a distribuição justa dos benefícios sociais.

Perspectivas Futuras e Integridade do Sistema

A ação do governo também tem como objetivo fortalecer a integridade do sistema de seguridade social brasileiro. Durante a revisão, foram identificadas quadrilhas que manipulavam o recebimento de benefícios de forma indevida. Beneficiários que apresentaram irregularidades estão sendo convocados para comprovar a necessidade dos benefícios, promovendo um sistema mais justo e equilibrado.

Embora a operação pente-fino possa gerar incertezas e preocupações entre os beneficiários, o governo considera essas medidas cruciais para o realinhamento fiscal e a garantia de que os recursos públicos sejam distribuídos de forma adequada e justa.

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