O pagamento do IPVA 2024 começa em janeiro em todos os estados e no Distrito Federal. Para quem tem os recursos disponíveis, a dúvida é sempre a mesma: parcelar ou pagar à vista?
O GLOBO preparou uma calculadora para ajudar os motoristas a decidir a melhor opção. O cálculo leva em conta o valor do IPVA, o desconto oferecido pelo governo estadual, o número de parcelas e a taxa de juros do investimento que o contribuinte pode aplicar com o dinheiro que economizaria se optasse pelo pagamento à vista.
Em geral, é mais vantajoso parcelar o IPVA se o contribuinte não tiver os recursos disponíveis no momento do vencimento da cota única. Isso porque, mesmo com o desconto oferecido pelo governo estadual, o rendimento do investimento que o contribuinte poderia fazer com o dinheiro que economizaria pode ser menor do que os juros cobrados pelas parcelas.
Por exemplo, em São Paulo, o desconto para pagamento à vista é de 3%. Se o contribuinte tem um IPVA de R$ 2 mil, ele pode pagar à vista R$ 1.940 ou parcelar em até cinco vezes de R$ 400.
Se o contribuinte aplicasse R$ 2 mil num investimento de renda fixa com rendimento anual de 10%, ele teria um rendimento de R$ 200 ao final do ano. No entanto, se ele parcelasse o IPVA, teria que desembolsar R$ 2.000 ao longo do ano, o que significaria um custo total de R$ 220, incluindo os juros do financiamento.
No entanto, há casos em que pagar à vista pode ser vantajoso. Por exemplo, se o contribuinte tiver uma reserva de emergência formada e não tiver que pegar um empréstimo para pagar o IPVA, ele pode economizar o valor do desconto.
Outro fator a considerar é o prazo de parcelamento. Em alguns estados, o prazo é curto, o que pode dificultar o pagamento das parcelas.
Recomendação:
Para decidir a melhor opção, os especialistas orientam os motoristas a levar em conta os seguintes fatores:
- Disponibilidade de recursos
- Taxa de juros do investimento que o contribuinte pode aplicar
- Prazo de parcelamento
- Necessidade de pegar empréstimo
- Reserva de emergência