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Novo FGTS Futuro: modalidade facilita compra da casa própria


Neste mês de abril, surge uma oportunidade única para brasileiros de baixa renda alcançarem o sonho da casa própria: o lançamento do FGTS Futuro pela Caixa Econômica Federal. Esta inovadora modalidade de financiamento habitacional, aprovada pelo Conselho Curador do FGTS, promete revolucionar o acesso ao crédito imobiliário no Brasil.

A proposta do FGTS Futuro é utilizar os futuros depósitos no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço como garantia para empréstimos habitacionais. O Ministério do Trabalho sublinha que o objetivo principal dessa iniciativa é expandir significativamente o acesso ao financiamento imobiliário para as famílias brasileiras de renda mais baixa, dando-lhes a possibilidade de usar os recursos que serão acumulados em seus FGTS futuramente.

O FGTS Futuro permite que os trabalhadores empreguem os depósitos futuros de seus FGTS como um aval para a aquisição ou pagamento de imóveis, oferecendo uma alternativa mais flexível e acessível de financiamento. Com a autorização expressa do trabalhador, os valores futuros serão alocados diretamente para a amortização ou pagamento das parcelas do financiamento habitacional.

O que é o FGTS Futuro?

É uma modalidade inovadora que permite usar os depósitos futuros do Fundo de Garantia como garantia para financiamentos imobiliários.

Quem pode usar?

Inicialmente, famílias com renda mensal de até R$ 2.640,00, especialmente as da Faixa 1 do programa Minha Casa Minha Vida. A expectativa é beneficiar 43,1 mil famílias nesse primeiro momento.

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Como funciona?

  • O trabalhador autoriza a caução dos seus depósitos futuros do FGTS por 10 anos (120 meses).
  • A Caixa Econômica Federal avalia a capacidade de pagamento do financiamento com ou sem o uso do FGTS Futuro.
  • Se aprovado, os depósitos futuros serão direcionados para quitar ou amortizar as prestações do financiamento.
  • A Caixa repassa automaticamente os depósitos futuros para o banco financiador.
  • O trabalhador continua pagando a parcela mensal, mas com um valor menor.

E em caso de demissão?

  • O saldo comprometido com o financiamento não fica disponível para saque imediato.
  • O excedente na conta é usado para reduzir a dívida.
  • A Caixa oferece suspensão do pagamento por até 6 meses, incorporando o valor ao saldo devedor.
  • Após 6 meses, as parcelas são recalculadas com base no novo salário do trabalhador.

A iniciativa, inicialmente voltada para famílias com renda mensal de até R$ 2.640 e focada na Faixa 1 do programa Minha Casa, Minha Vida, espera beneficiar aproximadamente 43,1 mil famílias. A Caixa Econômica Federal, operando em conjunto com instituições financeiras parceiras, fornecerá as informações necessárias para o bloqueio dos valores na conta vinculada do trabalhador, assegurando a cobertura das prestações do financiamento.

Para participar do FGTS Futuro, os interessados devem autorizar a reserva dos créditos em sua conta do FGTS por um período de 120 meses, procedimento que pode ser realizado através do aplicativo do FGTS. Importante destacar que a adesão à modalidade ocorre no momento da contratação do financiamento, com a Caixa informando ao trabalhador sua capacidade de pagamento baseada tanto na utilização quanto na não utilização dos depósitos futuros do FGTS.

Em caso de desemprego, o FGTS Futuro prevê condições específicas para auxiliar os trabalhadores. Os valores já comprometidos com o financiamento não estarão disponíveis para saque, exceto a multa rescisória de 40% por demissão, podendo o saldo excedente ser direcionado para a redução da dívida. Além disso, a Caixa oferece a possibilidade de suspender temporariamente o pagamento das parcelas por até seis meses, permitindo ao devedor tempo para buscar um novo emprego.

O FGTS Futuro representa um marco na democratização do acesso ao crédito habitacional, potencializando a realização do sonho da casa própria para milhares de brasileiros.